a água está parada
lenta e surda cresce a alga
verdes mares então daltônicos
do dia a noite estão autônomos
a fagulha oculta na floresta
perdida em noite de seresta
cresce louca e devasta
come muito e não faz sesta
se longe vai o inventado
perto está a dura pedra
não sente a chuva nem a fome
espera calma a gravidade
o sol não vê a lua
nem sonha tolo com planetas
solta fogo em rajadas
franco brilho tudo aclara
luz que ilumina letras
refulge em partituras notas
tal qual reluz em botas
que esmagam idéias frescas
alimentadas por doce néctar
alimentarão amarga cepa
são aquelas primeiras algas
outrora ocultas, agora bestas
terça-feira, 10 de março de 2009
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